domingo, 23 de janeiro de 2011

  • Ele está estudando, ou fingindo que não a viu entrar na sala, mascando chiclete e ouvindo músicas no seu celular. Ela fala rapidamente com suas amigas e senta-se ao seu lado.

  • Ela: Só pra constar: você é um péssimo ator.

  • Ele, tirando os fones: E você uma péssima namorada.

  • Ela: Você que é um péssimo namorado. Quer saber? Não sei porque eu ainda perco meu tempo vindo aqui falar contigo.

  • Ele: Talvez porque você ainda me ame. Eu sei como é. Eu também não consigo deixar de me amar.

  • Ela: HAHA. A sua humildade é algo extremamente atraente, sabia?

  • Ele: É?

  • Ela: Claro que não. Além de um péssimo namorado, você é idiota e grosso. Um estúpido!

  • Ele: Pelo menos eu beijo bem.

  • Ela: Eu beijo bem.

  • Ele: Prove, então.

  • Ela: Ah, eu não vou cair nessa. Se você quer me beijar, peça e quem sabe eu te beije.

  • Ele: Você me daria um beijo?

  • Ela: Não.

  • Ele: Tudo bem, eu posso conseguir um.

  • Ele levantou-se, caminhou até ela, ajoelhou-se para ficar da altura dela, sentada. Pegou as mãos da moça e as beijou. Chegou perto da boca, mas ela desviou. Ele, então, continuou e chegou perto de seu ouvido.

  • Ele, sussurrando: Eu ainda te amo. Me perdoa? Sei que não tenho sido um bom namorado. Quero outra chance.

  • Ela: Não.

  • Ele: Tudo bem. Pelo menos eu tentei.

  • Ele pegou a mochila na outra cadeira e saiu triste da sala. Ela, vendo a situação, correu atrás dele, arrependida, e o encontrou no corredor.

  • Ela: Eu ainda te amo.

  • Ela o beijou. Estava tão feliz. Tudo dera certo.

  • Ele: Viu só? Além de péssima namorada e beijar mal, ainda é fácil
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